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Os filhos voam 

María Laura Babikianpor María Laura Babikian
07/04/2022
em Relacionamento
8

Quando meu filho mais velho resolveu morar sozinho, eu decidi compartilhar a experiência do que significou ver um dos meus 3 filhos voar. Então, fiz um post contando um pouco do que eu havia vivenciado e a resposta do público foi surpreendente. Porque apesar de estarmos na maturidade, apesar de muitas de nós já sermos mulheres com uma certa experiência de vida, ver os filhos voarem continua sendo algo que, não importa a idade que eles tenham, ou a idade que nós tenhamos, traz uma mistura de emoções e sentimentos.

Qual é a definição de ninho vazio? Vamos voltar um pouquinho no tempo. Quando a mulher está no terceiro trimestre de gravidez, ela começa a sentir a necessidade de ter a casa arrumada, o quarto do bebê pronto, as roupas, as fraldas, o berço… Existe todo um movimento da mulher em ter seu ninho montado, pronto para receber seu bebê. E quando a psicologia fala sobre o ninho vazio, é literalmente uma sensação de solidão. A casa fica vazia, o silêncio é muito grande e a partir dessas sensações, aparece uma série de sintomas. Muitas vezes a mulher chora sem saber por que, há uma sensação de luto, de tristeza, porque o filho ou a filha foi embora, e essa mulher, depois de muito tempo, tem que encarar a si mesma. Em muitos casos, começam a surgir conflitos dentro do casamento. Talvez os problemas na relação até já existissem, mas com a presença dos filhos e a rotina extenuante, o casamento deixa de ser uma prioridade.

Durante quase 23 anos me dedique a esse projeto de família, de vida e de filhos. Quando eles saíram, eu necessitava entender quem era a Maria Laura naquele momento. A primeira experiência que eu tive foi quando meu filho mais velho fez um intercâmbio de 6 meses. Quando eu estava no avião voltando, parecia que o cordão umbilical tinha a extensão da Itália até São Paulo. Foi um luto, porque eu realmente não estava preparada. Senti um desespero, um frio na barriga, uma dor no corpo… era como se ele desaparecesse da minha vida por completo.

Então, existem duas alternativas: ficar paralisada e não tentar entender o significado de tudo isso, ou decidir mergulhar em si mesma e começar a conectar-se com o que está sentindo.

Como enfrentar a sensação de ninho vazio? A primeira coisa é aceitar esta fase da vida, – este luto -, em que todas as emoções aparecem, pois, negá-las, pode acarretar uma série de desdobramentos ruins. Outro detalhe importante é manter uma conexão com essa filha ou filho. Explique que você não está bem, que é um período de adaptação e que você precisa telefonar, mandar um WhatsApp e que será atendida. Outra sugestão é aproveitar este momento em que você tem mais tempo livre para reconectar-se consigo mesma, repaginar sua vida, entender quem você é, e pensar em como vai planejar os anos que tem pela frente.

Entretanto, se a fase estiver muito difícil, busque apoio. Pode ser uma terapia, grupos de mães da escola ou amigas que estejam passando pela mesma fase. É muito reconfortante saber que você não é a única mulher que está vivendo este momento do ninho vazio. E na medida em que entende que há outras mulheres que também vivem isso, dá uma sensação de que se criou um circuito de contenção dessa dor.

Se você tem um parceiro ou vive com seu marido neste momento de ninho vazio, reflita sobre como retomar uma intimidade que talvez não tenha sido prioridade nos últimos anos. Encontrem coisas em comum… talvez praticar um esporte juntos, um hobby, um curso, qualquer coisa que faça com que os dois se reconectem. Seja para estarem mais juntos ou para se redescobrirem. E para aquela mulher que não tem um parceiro, por que não se repaginar e pensar em um novo amor?

Se você sabe que daqui a algum tempo seu filhos irão embora, por que não começar a se preparar agora? Nunca estaremos 100% preparadas, mas se começamos a fazer o desmame, seja viajando, seja estudando, saindo com as amigas, pensando em um novo projeto, investindo em um idioma… Para que quando chegue esse momento, você sinta que sua vida continua tendo significado. E à medida em que a mulher tem mais autonomia, mais vida própria, mais projetos próprios, ela deixa os filhos mais livres. O vínculo que temos com nossos filhos vai muito além da presença física. O que importa é conexão.

Existem algumas estratégias para enfrentarmos esse processo:

1. O momento existe, a dor existe, mas não estamos sozinhas. Muitas mulheres passam pelo processo. Então, conversar com outras mães pode trazer um certo conforto e é uma maneira de compreender como estão enfrentando e o que podemos fazer.

2. Aceitar que nós criamos nossos filhos para que voassem. Então, não podemos pedir que fiquem. Fizemos todo um caminho como pais, para torná-los fortes, independentes, para dar-lhes a coragem de encarar situações novas, desafios… E quando esse momento chegar, precisamos incentivá-los para que consigam fazer seu próprio voo. Temos que ser coerentes com todo o processo que fizemos, e não os sabotar.

3. Aproveitar este tempo para investir em seu presente e futuro. Antes você dizia que não tinha tempo para fazer nada, talvez agora possa ter tempo para poder investir em você: autocuidado, saúde, estudo, novos relacionamentos, viajar com o seu marido, encontrar casais de amigos que talvez estejam vivendo na mesma situação.

4. Voltar a atenção para o seu casamento. Quando nos lembramos do momento em que começamos a namorar, das idas ao cinema, das longas conversar ao telefone, os passeios, as viagens… Depois, veio a gravidez, talvez o projeto de uma casa própria, construir um patrimônio, o segundo filho… E, claramente, para a mulher, a prioridade são os filhos. Existem muitos homens que também sentem o processo do ninho vazio. Eles ficaram por um longo período focados na profissão e o pouco tempo que tinham, a prioridade era estar presente na vida dos filhos. E quando esse homem tem que se reconectar com sua parceira, ele tem medo. Para ele os anos também passaram, o corpo mudou, a paixão e a excitação da juventude não existem mais. Então, este é o momento do casal. Converse com seu marido.

Posso dizer abertamente que eu sofri muito, porque no mesmo momento em que eu vivia o ninho vazio, entrava na menopausa e me divorciava. E hoje, quando olho para trás, sou extremamente grata de que meus filhos tenham feito seu voo. E que eu me dei um tempo psicológico, físico e cronológico para poder me encontrar. Hoje posso dizer que o ninho vazio foi uma excelente oportunidade de crescimento para mim e para eles.

Portanto, aproveite esse tempo. Volte-se para você, para os seus mais profundos desejos, para aqueles projetos que estão te aguardando. Abra-se para novos horizontes. Eu posso garantir que, assim como eu, você vai descobrir uma nova e incrível mulher.

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María Laura Babikian

María Laura Babikian

Idealizadora, curadora e gestora de conteúdo do Caminho do Encontro. Um espaço criado para mulheres que estão transitando os 50 anos, que procuram um lugar feminino onde possam valorizar a maturidade para ressignificar essa fase da vida.

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