Geralmente quando colocamos limites, é para poder escolher o que é melhor para nós, não é?
Mas a culpa está sempre presente, nós sabemos disso. Nos sentimos responsáveis por uma ação que causa dano a outra pessoa.
Mas é importante deixar o outro ser mais feliz que nós? Por que deixamos o meio em que vivemos nos moldar? Será que essa ação passa pelo sentimento de sempre querer agradar o outro?
Existe o limite e a escolha e ambas as opções são fundamentais para nossas relações, mas primeiro temos que entender quem somos e aprender a nos respeitar. Para isso, mais uma vez vem essa palavra que permeia nossos encontros: autoconhecimento.
Os benefícios do limite são inúmeros. A partir do momento que conseguimos saber qual é essa fronteira, aonde podemos chegar e deixar o outro chegar, conseguimos nos conhecer mais e, portanto, passamos a respeitar o outro também porque essa estrada é de mão dupla.
A culpa é deixada de lado quando colocamos limite e encontramos um espaço seguro e confortável onde podemos transitar.
Falar dos nossos limites ajuda o outro também a trabalhar os seus limites. A harmonia passa a existir e o medo de nos mostrar, acaba.
Mas você pode estar se perguntando: como posso definir meus limites?
De novo… autoconhecimento em primeiro lugar. Depois vem a autoestima, o resgate do orgulho, a identificação do que estamos dispostas a perder e conhecimento do outro. Escolha!
Já ouviu falar em “não julgue para não ser julgada”? O julgamento tem que sumir para o limite aparecer. E nunca invadir o espaço do outro, ok?
Respeitar para ser respeitada
Poder escolher é assumir o controle da própria vida e, lembre, não escolher também é uma escolha.
A partir daí o que surge é a liberdade e, consequentemente, o sentimento de PAZ.
Para continuar pensando
Filmes
As pontes de Madison
A escolha de Sofia
Livros
A arte da escolha – Shenna Iyengar
Quando digo não, me sinto culpado – Dr. Manuel J. Smith