Emoções e sentimentos são diferentes? Definitivamente sim!
Emoções são respostas químicas e neuronais do cérebro quando nós recebemos algum estimulo externo e este se manifesta fisicamente. São 6 as emoções existentes nos estudos da neurociência afetiva: surpresa, nojo, tristeza, raiva, medo e alegria.
Sentimentos são as respostas das emoções prévias que irão mostrar o que realmente estamos sentindo no momento.
O objetivo do O Caminho do Encontro para as mulheres de 50 anos são: qualidade de vida e de vínculo, por meio do autoconhecimento, resiliência e relacionamentos. Para isso precisamos conseguir administrar com segurança as nossas emoções, principalmente as que não nos permitem ser felizes.
Qual o primeiro passo para isso?
Entender as emoções, aceitá-las e administrá-las com um objetivo definido: ser feliz!
Já sabemos, por conhecimento próprio e por meio de estudos, que quanto mais felizes somos, menos doentes física e psiquicamente ficamos.
Mas a única emoção, dentro das 6 citadas, que é positiva é a Alegria. Interessante, não?
Então, o que fazer com as outras? Mais uma vez: reconhecê-las e administrá-las. Elas existem. O que muda é a forma como olhamos para elas.
As emoções que não nos permitem ser feliz são: raiva, medo e tristeza.
A raiva se manifesta com o ressentimento e a irritação. Ela aumenta o ritmo do coração e a pressão. Reconhecemos quando alguém está com raiva por meio de sua expressão facial e linguagem corporal.
O medo nos dá uma sensação desagradável que é provocada pela percepção – real ou falsa – do perigo. Podemos falar que o medo é igual a ansiedade.
A tristeza nos traz dor e provoca alteração de apetite, choro, rosto abatido, fraqueza, tédio, cansaço.
A partir do reconhecimento dessas emoções, listei 7 conselhos para gerenciá-las.
O primeiro é falado em quase todos os nossos encontros: autoconhecimento. Temos que nos compreender e nos aceitar como somos.
Evitar excesso de autocritica é o segundo passo.
Não sejamos tão exigentes com nós mesmas!
Terceiro passo: colocar metas e objetivos.
O que queremos fazer? Quais são os nossos sonhos e vontades?
Trabalhar a vontade é o nosso quarto passo. A falta de vontade nos deixa sempre no mesmo lugar.
Assertividade, o quinto.
Quando dizer sim e quando dizer não.
É preciso aprender a dizer não com segurança. Um “não” inseguro, pode parecer um sim. Isso é uma verdadeira armadilha.
Entender as nossas emoções e nos colocar no lugar do outro é o sexto passo que nos traz tranquilidade e alegria; a famosa empatia.
O último é nos educar para o otimismo. Por que não olhar mais para a solução do que para o problema?
O foco tem que estar na solução e isso nos movimenta para a ação.
A alegria muda o cérebro, aumenta a dopamina e a serotonina, é sinônimo de saúde, expande nosso ego e contagia o do outro. Ela eleva o nosso fluxo de energia vital e gera uma tendência ao toque, ao abraço, à aproximação física.
E os sentimentos?
Sendo consequência das emoções, podem gerar frustração e falta de reconhecimento pessoal.
Mas podem ser transformados se gerenciarmos nossas emoções.
Portanto, o que temos que mudar são as nossas atitudes frente a elas.
Nas pequenas ações do dia, a mudança de olhar nos fará certamente mais felizes!
Merecedoras X Reconhecidas
MERECEDORA, por definição, é alguém digno de receber alguma coisa por mérito próprio.
É uma pessoa valorizada, digna, mentora.
Digna de Merecimento.
Merecer = valer, ser digna, ter direito.
A atitude está diretamente ligada ao merecimento.
Mas como a atitude gera merecimento?
É necessária uma Decisão e um Esforço. O merecimento vem daí.
Existe MEDO em enfrentar com o POTENCIAL que temos?
Claro que sim! O medo permeia as decisões e limita o esforço. Ele paralisa.
Merecimento requer que a pessoa tenha a humildade de reconhecer que tem que se esforçar, mas é necessário primeiro reconhecer o seu próprio esforço.
Dar valor a esse esforço e estar aberta ao elogio.
Até para o Sucesso é preciso estar preparada!
Só as pessoas com atitude e foco chegam aos seus objetivos e conquistas.
Elas são merecedoras de serem reconhecidas. Por que? Porque procuraram esse merecimento, entraram em ação.
Quero, posso e mereço!
Mas sentir-se merecedora exige também um autoestima alta.
Será que você se sente merecedora de ser reconhecida?
Digna, meritória e benemérita?
Esse é um passo importante: conseguir enxergar esse merecimento.
Reconhecer que merecemos, nos faz entrar em ação.
Nos liberta.
Nos deixa felizes. Nos dá energia.
Ser merecedora depende 100% de nossa atitude, de nosso esforço.
“Trabalhei e quero meu reconhecimento!”. Esse é um pensamento positivo.
Mas para nos sentirmos merecedoras é preciso existir um trabalho interno de superação de obstáculos.
E como superá-los? Com foco no que queremos!
Foco para ver a meta, e constância para alcançá-la.
As pessoas com atitude e foco, chegam aos seus objetivos.
Portanto são merecedoras de serem reconhecidas.
Temos que aceitar, antes de tudo, que temos algo a ser modificado, trabalhado e polido.
Temos que nos permitir ser MERECEDORAS!
A primeira coisa a fazer:
Temos que NOS RECONHECER e tomar cuidado com o perfeccionismo que nos bloqueia para seguir em frente.
Todo ser humano, em algum momento necessita SER RECONHECIDO.
Isso nos faz bem.
A falta de RECONHECIMENTO nos paralisa.
Reconhecimento: Pessoal, Familiar, Social, Profissional.
O que acontece quando o RECONHECIMENTO não chega?
Gera Frustração, Tristeza, Raiva.
Se o reconhecimento chegar, nós vamos parar de reclamar?
Será?
Será que temos essa mania de nos sentirmos constantemente insatisfeitas?
Não seria ótimo começar por olhar com bons olhos para o que temos?
Não seria maravilhoso conseguir aceitar os elogios que recebemos?
Por que é tão difícil aceitá-los?
É muito comum ouvir as mulheres negando elogios. Um exemplo fácil:
“Como você está bonita!”.
“Imagina, são seus olhos”.
Agradecer é uma forma de RECONHECER!
Se apropriar dos elogios que recebe também!!!
Assim como pensamos, SOMOS.
Somos MERECEDORAS de ser RECONHECIDAS. Sempre!
Aproprie-se dos elogios!!!
Mochila emocional
O que não foi resolvido, ficará marcado em nosso corpo e em nossa alma.
Nos comprometemos muitas vezes com mais coisas do que somos capazes de carregar, mas continuamos porque:
Sentimos culpa de dizer não ao outro.
Não reconhecemos nossos limites.
Sentimos a onipotência de que sempre vamos conseguir, mesmo que seja dando “um jeitinho”, físico ou psicológico.
As vivências, sejam elas positivas ou negativas, nós vamos enviando para a mochila, de forma automática, mesmo sem entender o porquê.
Algumas experiências que vamos colocando dentro da mochila:
• Situações traumáticas.
• Feridas não tratadas.
• Desilusões que nos impedem de avançar.
• Coisas que não sabíamos que existiam.
• Frustrações.
O que não resolvemos, fica marcado em nosso corpo e em nossa alma.
Muitas vezes temos a sensação de DOR, por ter passado por alguma situação que não pudemos evitar.
MAS COMO FAZER PARA PODER ESVAZIAR A NOSSA MOCHILA?
É necessário: DECISÃO E CORAGEM.
O que vamos enfrentar poderá ser doloroso, mas absolutamente NECESSÁRIO.
TEMOS QUE BUSCAR UM SENTIDO PARA NOSSA VIDA, UM PROPÓSITO.
Mas por que decidir encarar esta LIMPEZA EMOCIONAL?
POR QUE DESEJAMOS VIVER MAIS LEVES.
PORQUE QUEREMOS SOFRER MENOS.
Porque somos MERECEDORAS!!!
EU QUERO CUMPRIR O MEU PROPÓSITO DE VIDA. E vocês?
Vocês sabem que o peso de nossa mochila tem um custo oculto altíssimo?
O custo de esgotamento Físico, nós sabemos identificar facilmente.
O custo do esgotamento Emocional é identificado tardiamente.
Alguns exemplos:
• Hipersensibilidade.
• Chorar por qualquer coisa.
• Irritação contínua.
• Nível de energia baixo.
• Falta de memória.
“SInto uma perda de energia constante. Posso dormir 10 horas e acordo cansada”.
Isso é Esgotamento Emocional.
Se entendemos:
1. Que temos uma mochila.
2. Que a enchemos com uma série de sentimentos.
3. Que não fomos educadas a observar o que temos dentro dela.
4. Que temos que entender que é preciso esvaziá-la.
5. Que vamos ter que aprender a preenchê-la com coisas mais leves.
A limpeza emocional pode ser feita.
Como fazer?
Podemos fazer sozinhas, com apoio de uma amiga, de um ente querido ou com ajuda de um profissional.
Assim como organizamos nosso closet, podemos colocar ordem em nossa própria mochila. Separar o que nos faz bem e mal.
O que eu não podemos deixar de fora, temos que RESSIGNIFICAR, para carregar a mochila com outro peso.
A partir de agora, qual postura podemos assumir frente às nossas escolhas?
1º – Reconhecendo que existe uma mochila emocional pesada.
2º – Reconhecendo que somos merecedoras – de mudar, de aliviar esse peso.
3º – Tomando a decisão em direção ao propósito que temos em nossa vida.
Qual é o mínimo que podemos carregar?
Essa é uma pergunta que temos que nos fazer.
Para cada uma de nós, a resposta é 100% pessoal, de acordo com a nossa própria história.
Queremos caminhar mais leves porque buscamos qualidade de vida física e emocional.
A mochila que continuaremos carregando, nos permitirá desfrutar melhor, estar mais lúcidas e mais conectadas com as coisas que nos fazem felizes.
Só nós sabemos:
• O que não gostamos.
• O que cumpriu seu ciclo.
• O que vai nos acompanhar pela vida inteira…
Nós mesmas!