Você já parou para pensar que seu hábito de acompanhar as notícias incessantemente pode estar afetando negativamente sua saúde mental e física? Um estudo publicado recentemente na revista “Health Communication” traz à tona uma discussão importante sobre a “infobesidade” – o excesso de informação – e a fadiga informacional, fenômenos cada vez mais comuns em nossa sociedade digital.
Sintomas como ansiedade, insônia e até agorafobia são frequentemente associados a essa sobrecarga de informações. A constante vigilância das notícias, especialmente em um cenário onde predominam as manchetes alarmantes, pode distorcer nossa percepção da realidade, fazendo o mundo parecer um lugar mais sombrio e perigoso.
Esse fenômeno é exacerbado pela “endogamia midiática”, onde os meios de comunicação tendem a repetir as mesmas notícias sensacionalistas, buscando cliques e lucro. Isso cria um ciclo vicioso de consumo de notícias, levando a uma overdose informacional e a uma crescente desconfiança na mídia.
Mas qual seria a solução para esse dilema? Precisamos encontrar um equilíbrio. Desligar-se completamente das notícias pode ser prejudicial para a democracia e nos tornar vulneráveis à desinformação. Por outro lado, é vital se manter informada, mas com moderação.
Como podemos fazer isso? É simples: escolha fontes confiáveis, limite o tempo dedicado à leitura de notícias e, acima de tudo, lembre-se de cuidar da sua saúde mental. O mundo real é mais do que as notícias que consumimos online. Vamos juntas buscar um equilíbrio saudável na forma como nos informamos!