Escolhas e desejos são diferentes?
Definitivamente sim!
A escolha te dá no mínimo duas oportunidades. O desejo vem conforme a sua necessidade mais íntima. Não é uma escolha. Não é igual a escolher entre ir para Bahamas ou Belize.
Nascemos desejantes.
Desejamos colo, atenção, experiências. Conforme vamos crescendo, com mais referências, nossos desejos, aumentam. Que bom!
Não existe nem em filosofia, nem em psicanálise, uma definição exata para desejo.
Eles são inerentes a todos os seres humanos, e nos movem.
Se quando bebês, gritamos por querer beber leite, algo que experimentamos e nos sacia, imagina ao longo dos anos!
Desejamos por algo que não vivenciamos e também por algo que já experimentamos.
Desejo, portanto é uma espécie de força motriz que nos motiva.
Se não houvesse desejo, como estaríamos?
Para além de nossas vontades, e saciar nossa imaturidade, desejos são objetos e relacionamentos que mudam conforme nossos olhares e modos de vida. Nossos valores e opiniões influenciam diretamente nossos desejos. Eles andam de acordo com nossas vidas. E nos motivam, quando existentes.
Se não houver desejo, não há mudança.
Onde e como vivemos modulam nossos desejos. A falta deles é pista para enxergar onde e como estamos.
Quantas vezes ouvimos: “ah, não quero nada, está tudo ok”e, ao mesmo tempo percebemos que não está!
A falta de desejo é ensurdecedora para tantas mulheres, diferente do grito do desejo que as movem para lugares antes inexplorados.
Desejar, o que quer que seja, na maioria das vezes, não é ruim. Muito pelo contrário. É perceber-se viva, perseguindo seus anseios.
Você sabe o que deseja?
Já procurou, intimamente o que quer?
É hora de fazer!