Hoje, pela primeira vez na história, a Copa do Mundo tem uma árbitra apitando um jogo masculino.
A francesa Stéphanie Frappart, de 38 anos, foi escalada para a partida entre Costa Rica e Alemanha que valeu vaga nas oitavas de final, tirando a Alemanha dos jogos.
A partida teve um trio 100% feminino. Como assistentes estiveram a mexicana Karen Diaz Medina e a brasileira Neuza Back.
O feito de Stéphanie não é único nessa Copa. Ela também foi a primeira mulher a ser quarta árbitra em um Mundial de Futebol.
Pioneira, a francesa foi a primeira mulher a arbitrar a Liga dos Campeões, e ganhou o prêmio como melhor árbitra do mundo pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol, por dois anos consecutivos: 2020 e 2021.
Por que estou falando sobre isso?
Porque após 82 anos da primeira edição tivemos 3 mulheres apitando um jogo.
Porque ela, e tantas outras mulheres, que se aventuram em um meio predominantemente masculino, ousaram traçar seus caminhos e obtiveram sucesso.
Porque tudo é possível quando há perseverança e propósito.
Porque todas nós mulheres podemos realizar o que quisermos, basta ter um objetivo, força de vontade, constância.
Porque estou convencida que não basta só querer, mas decidir conquistar e ir fundo na intenção do que se propõe.
Muito orgulhosa dessa mulherada fazendo história!