A gente sempre acha que existe problema em ser, ou estar, carente, não é?
Pois saiba que todos têm suas necessidades e, portanto, carências. É natural.
Neste mundo contemporâneo, caminhamos perdidas em pensamentos e somos bombardeadas porque vivemos em um momento superestimulado. Na maioria das vezes estamos ocupadas a ponto de não nos perceber, e ignorar nossos instintos traz, óbvio, mais carência.
Quando ‘acordamos para a vida’, percebemos que o autocuidado é fundamental para o nosso bem-estar.
Todos os dias temos pistas, a partir de sensações cotidianas, do que estamos sentindo falta, mas comumente não olhamos para isso como deveríamos.
O piloto automático vive ligado e há uma valorização da autossuficiência.
Carência é fraqueza? Não. Podemos atribuir à escuta de si mesma, o que é altamente positivo.
A carência nos dá muitas pistas do que estamos necessitando.
Quando estamos conscientes de nossas carências, podemos, finalmente, olhar para elas a fim de resolvê-las o quanto for possível.
Atender às nossas próprias necessidades é poder fazer ajustes, buscar o que nos faz falta, preencher o que está vazio. Se atentar ao que necessita faz com que o autocuidado seja mais frequente e, portanto, constante.
Isso gera estabilidade interna e, como consequência, externa.
Uma pessoa que se conhece, que olha para dentro e descobre o que precisa, é muito mais realizada.
Você já pensou que só quando você percebe a sua carência pode transformá-la?
Então, ela pode ser fonte da transformação, de movimento, de colocar em ação aquilo que se quer.
Use sem moderação:)