A pele é o maior órgão do corpo humano e, assim como os outros, sofre alterações com o passar dos anos, muitas vezes influenciadas por nossos hábitos diários. Por ser nossa camada externa, a pele precisa de cuidados específicos, já que a perda de colágeno após os 30 anos torna-se maior no período da menopausa.
Flacidez, rugas, manchas, além do ressecamento pela falta de hidratação adequada, são queixas recorrentes no consultório e procuro orientar minhas pacientes sobre a importância de estabelecer uma rotina de skincare, aliada a alimentação saudável e o consumo de muito líquido, principalmente água, tão importante para a manutenção da nossa vitalidade.
Hoje, cuidar da pele não é somente algo estético, vai muito além disso. Nossa autoestima e saúde emocional estão diretamente vinculadas ao que vemos quando olhamos no espelho. Se o que nos incomoda, tem tratamento, buscar um especialista para melhorar nossa visão sobre nós mesmos, é muito válido e pode ser muito gratificante também.
A tecnologia está a nosso favor e sou bem enfática quando falo que temos todos os tratamentos para melhorar o que nos incomoda. Aliás, associar os protocolos realizados em clínica com os cuidados diários em casa, tornam maiores as chances de bons resultados, atendendo quase que 100% das nossas expectativas.
A busca pela saúde deve ser sempre de forma integrada. Cuidar da pele aos primeiros sinais de envelhecimento é uma forma de prevenir que possamos chegar à maturidade mais joviais, porém, não se pode esquecer que o corpo fala.
A atividade física é primordial para ajudar no fortalecimento dos músculos, manter os órgãos ativos e colaborar para a manutenção destes. Mas, é preciso ter consciência do próprio corpo e lembrar que tudo em excesso também é prejudicial. Atualmente, muito tem se falado sobre o fortalecimento muscular pélvico, justamente pelo aumento da prática de esportes durante essa fase pandêmica, o que considero de extrema importância para a saúde da região e prevenção à desconfortos que possam, porventura, surgir na melhor idade.
No auge dos meus 52 anos, vejo o resultado de todo o meu esforço e dedicação a cuidar de mim mesma. E não digo isso apenas por ser dermatologista e por ter acesso à procedimentos estéticos e dermatológicos diariamente, pois meu desejo em chegar bem à maturidade vem antes disso. Se sentir dona de si, no seu padrão e se considerar sua melhor versão, não tem preço. Por isso, cuide- se! Use filtro solar, cuide da pele, dos cabelos, do corpo e da mente. Busque o seu melhor, por você e, tenho certeza, “velhice” ficará apenas no dicionário!