Depois de muita pesquisa, concluí que desejar é muito diferente de querer; desejo é uma força motriz que nos move.
A falta de desejo nos deixa, na maioria das vezes, imóvel. Isso porque ele nos impulsiona, nos provoca a realizá-lo.
Na mitologia grega, a mãe de Eros, o desejo, é a Penúria, a falta.
A insatisfação, a insuficiência, é a faísca que dá partida às nossas ações.
Conhecer os nossos próprios desejos podem levar anos e muito trabalho de autoconhecimento, mas só isso nos promoverá a sensação de liberdade e propósito de vida.
Mas temos o costume de nos autossabotar, que costuma ter origem em traumas vividos durante a infância e a adolescência.
Nos sabotamos quando nos vitimizamos, quando entramos em negação, quando nos culpamos, quando procrastinamos, quando somos inconstantes e quando estamos com medo.
Não é fácil não se autossabotar, mas podemos começar tomando decisões próprias, sem pensar em agradar alguém ou a um grupo de pessoas.
O autoconhecimento também é efetivo. Quando nos conhecemos podemos identificar nossas posturas autodestrutivas.
Não preciso afirmar que a autoestima é uma das maiores aliadas, assim como a honestidade consigo mesma.
Nem sempre é fácil desejar. Quantas de nós não sabemos o que queremos?
Muitas!
Para isso, é importante fazer um exercício respondendo a algumas perguntas que irão nos levar a pensar e encontrar aquilo que desejamos.
O que é mais importante para você neste momento?
Quais são os seus objetivos a curto e médio prazo?
O que você faz que te traz satisfação?
Como gostaria de se ver daqui a alguns anos?
Você sabe qual são os seus mais profundos e inconfessáveis desejos? Tem coragem de contar para alguém?
Qual seria a aventura mais emocionante que você gostaria de viver?
Que tal fechar os olhos e fazer um desejo?
Certamente ele irá te mover para algum lugar. A revolução começa aí!