Por Peter Attia
Quando pensamos em longevidade e qualidade de vida, muitas vezes focamos em dietas e exercícios, mas um elemento fundamental e muitas vezes negligenciado é o nosso relógio biológico, ou ritmo circadiano.
No livro “Outlive: A Arte e a Ciência de Viver Mais e Melhor”, o autor traz à tona a importância desse aspecto em nossa saúde e bem-estar.
O conceito do ritmo circadiano é apresentado como essencial para manter uma saúde robusta e maximizar nossa longevidade.
A sincronização desse relógio biológico é a chave para otimizar nossa vitalidade, e uma das formas mais eficazes de fazer isso é através da exposição à luz natural.
A luz do dia desempenha um papel crucial na regulagem de nosso relógio interno, afetando desde o nosso humor até o nosso metabolismo. Uma simples caminhada matinal ou o hábito de tomar café da manhã perto de uma janela com luz solar pode ter um impacto significativo. A exposição à luz do amanhecer informa ao corpo que é hora de despertar, promovendo a produção de cortisol, o hormônio responsável por nos manter alertas e energizados.
À medida que o dia avança para a noite, é recomendável diminuir a exposição à luz artificial, em particular a emitida por telas eletrônicas, pois pode inibir a produção de melatonina, o hormônio do sono. Alinhar-se mais intimamente ao ciclo natural de luz e escuridão pode aprimorar o sono, o humor e até o metabolismo.
O autor enfatiza a transformação que essa prática trouxe para sua vida, sugerindo que um sono reparador é um dos pilares de uma vida mais extensa e saudável. A dica é valiosa e nos lembra que pequenos ajustes em nossas rotinas podem trazer grandes benefícios à nossa saúde. Experimentar essa conexão com os ritmos naturais pode ser não apenas transformador, mas também uma jornada enriquecedora rumo ao bem-estar e mais saúde.
