Você já teve ansiedade noturna, quando você deita e começa a ficar inquieta, com a respiração ofegante, o pensamento acelerado, suores ou dores no corpo e pensamento intrusivos?
Pois é, isso é muito comum devido aos altos níveis de estresse gerados ao longo do dia.
Já falei por aqui que de acordo com a OMS o Brasil é um dos países com mais pessoas ansiosas no mundo.
Podemos atribuir a diversos fatores, mas o fato é que isso detona a nossa qualidade de vida.
Se durante o dia o nosso pensamento está estruturado no córtex pré frontal do cérebro, onde estão as áreas da razão, à noite ele se direciona às emoções.
O que estava adormecido de dia, na hora de dormir, acorda.
Estranho né, mas é verdade.
Quando deixamos de ficar alertas, ocupadas, e tentamos relaxar, as emoções vêm à tona e o cérebro não descansa.
O que costumamos fazer?
Nos forçamos a dormir e a agitação piora ainda mais.
Nas minhas pesquisas descobri que esse quadro dá para ser revertido.
Eu mesma já tive muitas vezes ansiedade noturna, mas mudei meu modo de vida e isso parou de acontecer com a frequência que acontecia.
Só muito de vez em quando…
Vou contar pra você o que faço.
Incluí a atividade física todos os dias na minha rotina e isso transformou tudo.
O importante é não fazer à noite, porque muitas pessoas ficam agitadas depois da prática.
Meditar me ajuda muito. Esse exercício de silenciar é absolutamente importante.
Me habituei a deitar mais ou menos no mesmo horário e aprendi que nosso relógio biológico se regula assim.
Não preciso dizer que se desconectar do celular é fundamental.
Além do bombardeio de informação, a luz do aparelho compromete a liberação de melatonina.
Por fim, ajustei meus travesseiros, comprando mais anatômicos e confortáveis, mantenho meus lençóis sempre limpos e cheirosos, crio um ambiente de aconchego, onde tenho prazer em ficar.
Espero que essas dicas sejam proveitosas para você.
Acabar com a ansiedade noturna transforma nossa vida em muito melhor.