A maternidade é uma das experiências mais transformadoras que uma mulher pode vivenciar em sua vida.
Ser mãe é uma jornada de amor, dedicação e aprendizado constante que começa desde a gestação e continua por toda a vida.
Com o passar do tempo, a evolução dos costumes e a mudança de paradigmas em relação ao papel da mulher na sociedade, a maternidade também se transformou. Antigamente, a maternidade era vista como o único destino possível para as mulheres e a criação dos filhos era considerada sua única responsabilidade. No entanto, com o avanço da luta pelos direitos femininos e a conquista de espaços de poder e autonomia, a maternidade passou a ser encarada como uma escolha pessoal, e não uma obrigação.
Hoje em dia, muitas mulheres decidem adiar a maternidade para priorizar suas carreiras e projetos pessoais, e isso é perfeitamente aceitável e respeitável. Por outro lado, também existem mulheres que optam por não ter filhos, e essa escolha deve ser igualmente valorizada e respeitada.
Porém, para as mulheres que escolheram ser mães, a maternidade continua sendo uma das experiências mais revolucionárias de suas vidas. E quando os filhos crescem e se tornam independentes, a mulher passa por uma nova fase em sua jornada materna: a maternidade madura.
Nessa fase, a mulher já viveu muitas experiências e acumulou sabedoria, o que a ajuda a encarar as mudanças e desafios da vida com mais serenidade. Ela também tem mais tempo para se dedicar a si mesma, aos seus projetos e hobbies, e pode aproveitar a vida de uma maneira mais leve e descompromissada.
A maternidade madura também pode ser um momento de reflexão e amadurecimento emocional. À medida que os filhos crescem, a mãe pode se dar conta de que, apesar de continuar amando-os incondicionalmente, já não precisa mais controlar cada aspecto de suas vidas. Ela pode aprender a confiar mais na capacidade dos filhos de se cuidarem sozinhos, e isso pode ser uma experiência libertadora tanto para ela quanto para eles.
No dia em que decidi ser mãe, jamais imaginei o caminho que iria percorrer. Com 58 anos e 3 filhos de 27, 26 e 22, sigo aprendendo sobre como ser uma mãe madura, autônoma, presente, carinhosa sem sufocar. Consigo falar sobre meus pontos de vista sem pressionar, os deixo seguirem suas vidas e respeito suas escolhas.
Aprendi que existem outros espaços além de ser mãe… e que cuidando de meus espaços, volto ao lugar de mãe madura, sabendo que acompanhar o voo deles pode também ser uma maneira de cuidar de meu próprio voo.
Mto bom pq me identifiquei com sua fala!
Margaret, fico muito feliz!
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